segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

The Beatles

Há quase 47 anos, em 30/01/1969, os Beatles se apresentaram juntos pela "Última Vez". Fizeram uma Apresentação Surpresa no Telhado da Sede da Gravadora Apple. O Show contou ainda, com a presença do Tecladista Billy Preston e durou 42 minutos, até ser Interrompido pela Polícia Metropolitana de Londres. https://www.youtube.com/watch?v=lf00QF0sRyc

Aniversário do Evandro

Parabéns EVANDRO pelo seu aniversário. Os seus amigos do CLUBINHO lhe dão um grande abraço neste dia.

Aniversário do Mano

Parabéns pelo seu aniversário MANO. Os seus amigo do CLUBINHO lhe dão um grande abraço.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Aniversário do Eduardo.

Parabéns pelo seu aniversário. Eduardo receba um grande abraço de todos os seus amigos do CLUBINHO

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

CLUBINHO em Balneário Camboriú.

Reunião jantar do CLUBINHO em Balneário Camboriú - Nei Azambuja.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Aniversário do Nei.

Parabéns pelo seu aniversário. Receba de todos os seus amigos do CLUBINHO um grande abraço.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Luiz Carlos Crespo

Faleceu o amigo LUIZ CARLOS CRESPO. Lamentamos profundamente e apresentamos os pêsames para toda família. Transmitimos também em nome de todos os seus amigos do CLUBINHO que ha 37 anos ele participou conosco.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

“Sargento Sammy Davis Junior – 1967 - Mosquitos do Pantanal”

Subíamos o rio Paraguai, em direção à Cáceres MT, a bordo do barco BILAC, propriedade do 2º Batalhão de Fronteira, situado naquela cidade. Estávamos servindo ao Exército Brasileiro, numa ilha remota do Pantanal, a 480 KM em linha reta, rio abaixo em direção à Corumbá. Retornava à sede Cáceres, depois de 6 meses no Destacamento de Bela Vista do Norte, ilha do pantanal entre as lagoas Gaíba, Uberaba e rio Paraguai. Era o ano de 1967, mês de Setembro. O barco era o nosso principal supridor de gêneros alimentícios e também transportador dos “pedidos mensais” que fazíamos, por radiogramas telegráficos, da Estação de Rádio MT-23 de Bela Vista do Norte. Uma vila com 8 casas de estuque, um casarão de madeira (quartel) e oito famílias de soldados e alguns ribeirinhos, mantendo a guarnição daquela remota fronteira com a Bolívia. Em acordo tácito, com o Comandante do Batalhão de Cáceres, poderíamos a cada 6 meses, retornar ao “mundo civilizado”, para permanecer por 2 semanas em Cáceres e desfrutarmos de “arejamento”. O tempo era usado para “tratamento dentário” ! Tínhamos que trabalhar expediente normal, no 2º Bfron, como operador radiotelegrafista, mas desfrutávamos de coisas, como cinema, bailes, domingueiras e a “paquera” na Praça Barão do Rio Branco, onde as moças circulavam num sentido e os rapazes no outro, flerte à moda antiga. Neste retorno à Caceres, além da tripulação do barco, seguia conosco o Sargento Barbosa, sargenteante da 2ª Companhia do Batalhão, que fora chefiando a tripulação do barco Bilac até Bela Vista do Norte e agora retornava. Com 18 anos de idade, tudo para mim era novidade, paisagens beira río, animais, aves, répteis, seguíamos o rio acima e parávamos em “portos”, conhecidos da tripulação, onde amarrávamos as redes de dormir, com mosquiteiros em àrvores, e passávamos à noite. O Mosquiteiro, na parte inferior, precisava estar muito bem fechado, porque os mosquitos do pantanal, nos “ferravam”, mesmo através do tecido da rede, uma infernal noite se você não tomasse precauções. O vento quente do pantanal, não tem frescura. Acordei no meio da noite, com uma nuvem de mosquitos, dentro do mosquiteiro, acendendo à lanterna, encontrei a parte inferior do mosquiteiro, aberta e sustentada por gravetos, por onde recebia a infestação maciça dos vorazes mosquitos do pantanal. Ouvi algumas risadas, mas não sabia, quem havia aprontado comigo a maldosa ação ! Passei o resto da noite, virando-me e abrindo mosquiteiro, tentando escorraçar os vorazes predadores hematófagos e mentalmente xingando o engraçadinho. Dia seguinte, após o café da manhã improvisado na barranca do rio. Seguíamos rio acima...quanto mais longe da margem, menos ataques de mosquitos. Todos viajávamos sem camisa, calor do pantanal, barco se deslocando, um vento amenizava a temperatura. Escrevia meu “Diário”, um livro de capa-dura, onde desde que chegara ao Mato Grosso, resolvi registrar o dia-à-dia de minha estada por lá. Foram 18 meses. Mesmo viajando longe das margens do rio, um ou outro mosquito, nos alcançava e pousava em nossas costas nuas. Foi então que o Sargento Barbosa (Sammy Davis Jr), carioca, mulato, gozador, bigode e mento semelhante ao artista norte americano, deu-me um violento tapa de mão espalmada, em minhas costas, daqueles que fica o “vergão” mostrando as marcas dos dedos. Voltei-me irritado e pronto para reclamar da brincadeira de “mal gosto”...o carioca exibia aquela simpatia de sorriso...mostrando-me sua mão, e em um dos dedos, um frangalho de mosquito e gotas de sangue que “supostamente” fora sugado de minhas costas. Com isto “justificava” a intensidade do tapa. Risadas gerais no barco. Acontece que este fato ainda se repetiu umas três ou quatro vezes, ao longo daquela manhã e demorei a perceber que Sargento Barbosa (Sammy Davis Jr), batia-me com força nas costas com a mão direita, mas mostrava-me com a mão esquerda, o mesmo e único mosquito, que ele mesmo capturara e montara o artifício, para justificar cada tapa que aumentara com a intensidade. Fui naquela manhã, o “bobo do barco” ! ADILSON TADEU MACHADO.

CLUBINHO em Balneário Camboriú.

Reunião e jantar do CLUBINHO em Balneário Camboriú - Pedro Ernesto.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Exposição de miniaturas ARTEPFAU

No Shopping Blumenau Norte com participação especial dos relógios KRUGERTIME do amigo Milton de Joinville.

Toda Economia de Guerra é Destrutiva

Academia de Oratória Frei Veloso - 1965. (16 anos de idade) Primeiro ano do Científico no G.D. Minha peça de Oratória foi: " Toda Economia de Guerra é Destrutiva". Após utilizar à Tribuna...tinha que ouvir aos críticos. Um aluno do pioneira Faculdade de Ciências Contábeis, que recentemente voltara dos EUA, onde fizera uma estágio na ONU, "destruiu" minha oratória, ao mencionar que a alguns anos, antes, na enchente que levara a ponte do Passo do Socorro, no rio Pelotas, fronteira de SC/RS, o tráfego de caminhões, fora mantido pela ponte construída sobre barcaças, do 2. Batalhão Rodoviário, (Exército Brasileiro em Lages), assegurando que aquela ponte, pudesse manter à economia transitando sobre o rio. Argumentei que os milhões de dólares, que se gastavam na Guerra do Vietnam, poderiam ajudar à humanidade, de outra maneira. Prof. Ewaldo Henkemeyer e Frei Adelino, defenderam o estilo ousado do jovem orador, mas, davam mão à palmatória.., ao crítico...afinal o jovem orador... argumentara que " que TODA economia de guerra era destrutiva! " Ficou na memória...velhos tempos de academia de oratória ! Bem então por que não fiz o título "NEM TODA ECONOMIA DE GUERRA É DESTRUTIVA ?" No ano seguinte entrei para a carreira militar ... fui viver por 20 anos "A Economia de Guerra" ! Um abraço a todos os lageanos de tantas querências ! ADILSON TADEU MACHADO

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Mercado Público.

No centenário Mercado Público de Itajaí - Nei, Bao, Paulo Muller e Bola.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Ata de 10 de janeiro de 2017

Ata do CLUBINHO da reunião e jantar realizado no dia 10 de janeiro de 2017 em Blumenau na Baggio Pizzeria & Focacceria no Centro de Blumenau e realizada pelo Eduardo Silveira. Que inicia sua nova atividade de nicolau que deve levantar uma graninha em dezembro. Foi a primeira atividade dos amigos que há 38 anos se reúnem todas as terças feiras. A mesa teve que ser ampliada. Presentes atualizavam suas mensagens de feliz ano. Comentada a movimentação relativa que acontece na praia. Muita gente e pouca grana. Alugueis sobrando. De carro não se consegue ir a lugar nenhum. Notadamente nas festas de final de ano. Quem na virada de ano jogava cidra nas pessoas hoje leva o copo e bebe tudo. Nas praias de canto grande o foguete era queimado o dia todo reduziu bastante. O Joel levanta da cadeira e não chama a atenção, mas pede para que se tenha uma só conversa. Para todos participarem. Como não foi atendido pois o CLUBINHO não se organiza ele ameaçou novamente ir embora. Foi encaminhado para conversar com o Kiko que é irmão do Asdubral. Ele, o Kiko é especializado neste tipo de conversa de “eu vou embora”. Então foi fácil lembrar o cuba do amigo da farmácia. Na chatice da política as apostas para 2018 entre o Pedro no “molusco” e o Adilson no “bomsonaru”. Até o socialista Mario Soares entrou na roda. E que o presidente esse casou com sessenta e um e a garota tinha vinte e um. É bom. Pelo numero de viagens da frau Cabral ela era aeromoça e ele não sabia. Até o Trump entrou na dança criticado no caso por Meryl Streep no Globo de Ouro. Rolou artistas na revolução de 64, com Caetano, Gil e outros bichos. Na foto do celular de uma cabeluda lembrou que o Pedro diz que faz um boné de boi no estomago. Daí fomos para o acampamento do exército com a escova de engraxar sapatos na cama para com os dedos fazer lembrar a querida. (baby doll lilás). Considerou-se como não sendo deslocamento comportamental descartar alimentos congelados. Pepino o breve e a águia foi uma ameaça apenas. O Wilson ilustrou com que ela morre no alto de uma montanha para ninguém ver. E que numa turma no quiosque trinta e dois de Camboriú é bom não levantar o braço. Falamos de diversos casamentos, muitos filhos e volume de pensões. O Apostolo da Mundial escapou do facão. O Mano tá na praia no Pacífico. E não nas praias gaúchas. No fim do Ano conta o cabeça que teve um chuva horizontal. No vento até bateras voaram. (bateras são barcos). O Cláudio, embora da segundona, completou com o desastre de Rolante que troncos voaram na cidade. Gaúchos. Os parques de lá estão sem grana e são mantidos por voluntários através de uma caixinha. Em pedaladas alguns paulistas foram de Blumenau até Cânion do Itaimbezinho depois descendo a do Rastro até Laguna. Coisa que sempre se fez. Nos anos sessenta nós fomos de carro para Camboriú de madrugada. Depois de Bike se foi a São Paulo num bate e volta à milhão por hora. Atrás da Ferrari chegava perto de 250 por hora. Com a idade estamos ultrapassando limites de 30, 40 e 50 diz o Claudio. Examinada a lambança que faz inquilino de temporada. Diz o Márcio que quebrar lustre é posição incrível. O Pedro quando dirigiu nos anos do decavê esgassou as portas e nunca mais se aventurou. Nadia contra. Mas nada mesmo. Na parede uma placa BAGGIO 15 ANOS. – UNINDO QUEM AMA DIVIDIR. Assim novamente dividimos histórias, multiplicamos estórias e o resultado sempre foi assim há 38 aninhos do CLUBINHO. Se fomos.

sábado, 7 de janeiro de 2017

POTREIRO DO TIO CHICO

Meu amigo JOSÉ CLÁUDIO MOR PANSARD, hoje, postava fotos da região de Cambará do Sul – RS, região maravilhosa dos Aparados da Serra, com atrações como Itaimbezinho, , Canyon Fortaleza e tantas belezas mais. Trouxe-me a nostalgia, na lembrança de uma última viagem que fizera, de automóvel, anos 90, com meu velho Pai Edison e os manos Boanerges(Neto) e Edson Filho (Nenê). Saíramos de Florianópolis e em Laguna, passamos pela balsa no canal que separa a cidade, da região do Farol de Santa Marta. Visitamos ao farol. Seguimos pelo Camacho, Jaguaruna, saímos novamente na BR-101 e no trevo de São João do Sul, logo depois do trevo de Araranguá, seguimos para Praia Grande. Com o slogan: ‘de nem praia ...nem grande”, bucólico local,à beira do rio Mampituba, onde passamos o resto da tarde e a noite. . Praia Grande- SC, fica no “pé da Serra do Faxinal”...basta você subir e deparar com o famoso Parque do Itaimbezinho. Os famosos Canyons, onde as encostas são “Santa Catarina” e o topo dos Aparados são “Rio Grande do Sul”. Visitamos o Parque. Belíssimo...uma experiência inolvidável. No caminho chegamos à Cambará do Sul, . Cidadezinha gaúcha, visitada por meu Pai, no passado, na negociação de compra de gado, para vender “serra abaixo” ou mesmo comprar terneiros, para engorda em São Joaquim. Ia olhando as antigas construções de madeira, identificando cada morada e mencionando nome de antigos proprietários e comerciantes. Paramos na Churrascaria Feitiço Serrano, e saboreamos uma picanha feita em pratos de ferro. Um gaiteiro, rasgava seu acordeão. Assim que nos debruçamos para um cafezinho, o gaiteiro deslanchou com a música “Prenda Minha”. Meu velho Pai, debulhou-se em lágrimas. Nos explicava que esta era a música e canção com que bailara, pela primeira vez com nossa mãe Antônia, nos anos 40 em São Joaquim. Este almoço acontecera depois das 15:00 horas, pois havíamos dispendido tempo da manhã e parte da tarde, no Parque Itaimbezinho. Terminando ao almoço, tratamos de procurar a Pousada das Coricacas, não longe do centro, na sede da fazenda que leva o mesmo nome “..das Coricacas”. Temperatura por volta dos 12 graus, mês de Maio, prenúncio de geada, tarde friorenta, pés gelando. Alojados na Pousada, nos foi avisado, de que a sôpa e café da noite, seriam servidos às 20:00 horas. Quem quisesse, poderia depois do chuveiro, matear na cozinha, onde havia água quente, cuia e erva em volta do fogão à lenha. Após uma ducha quente, nos reunimos na grande cozinha da fazenda, fogão à lenha quase central, onde as cadeiras ficaram ao redor e todos podíamos prosear. Encontramos lá, além do pessoal que cuidava de preparar a bóia, um senhor pilchado como vaqueiro típico da região. Sentado em um banco de madeira, pitava seu palheiro e mateava, absorto num mundo de silêncio. Fomos avisados de que se tratava do proprietário e que sofrera uma queda de cavalo, há alguns meses, em concurso de laço, em uma competição em Caxias do Sul. Com o traumatismo craniano, ficara em estado de coma por alguns meses e não se recuperara de todo, perdendo parte da memória recente e ficando impossibilitado a continuar suas competições de hábil laçador em competições de CTGs da região. Meu Pai, abrindo prosa, nos contava de inúmeras viagens que fizera na juventude à região, vindo de São Joaquim SC, à cavalo, em busca de negócios de gado. Tentando arrancar o proprietário do seu silêncio, absorto, começou a buscar conversa , com ele, Papai interrogava por notícias de velhos moradores. Meu Pai, aproximava-se da oitava década de vida,. O proprietário , mais jovem, beirando aos 65 anos, respondia por monossílabos ou pequenas frases, as vezes com olhar ausente, mas seguro nas curtas respostas. Meu Pai: - “ o senhor me dá notícia do Sêo Firmino que era dono da venda , casa Amarela na esquina? “ 0 proprietário: - resmungando: “foi morar no potreiro do Tio Chico!” E assim a prosa ia seguindo, com meu Pai interrogando, e a resposta por cada morador antigo, era invariável: “ ESTE TAMBÉM FOI MORAR NO POTREIRO DO TIO CHICO !” . Curioso com as respostas, meti-me na prosa ...e disparei . “Sr Fulano...este TIO CHICO é ALGUM FAZENDEIRO AQUI DA REGIÃO? “ - Ele calmamente, enrolando a palha de novo cigarro, pela primeira vez me olhou e disparou: “ NÃO SÊO MOÇO...É O COVEIRO DE CAMBARÁ ...TEU PAI SÓ ME PERGUNTA POR QUEM JÁ MORREU ! “ . Explosão de gargalhadas e nos fomos, "tomar canja e comer coalhada", com açúcar grosso ! Texto de Adilson Tadeu Machado.