quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ata de 02 de junho de 2009




Ata da reunião de 02 de junho do ano em que comemoramos os 30 anos do CLUBINHO. Realizado numa noite de muito frio pelo Sr. Aderbal nº 08 vulgo BAO que recepcionou para a apresentação de seu apartamento novo e o jantar da reunião em Balneário Camboriú. O cerimonial aconteceu no horário habitual na Rua 2.950 - nº 277 no edificio Patragy no apartamento nº 402. Cheio de senhas e códigos para entrar no prédio. No cardápio patezinhos, ovas e aquela tainha assada com pirão e arroz na melhor qualidade. Delícia. Feita numa churrasqueira – made in Celesc - com manivela cromada e teto solar. Aliás como chef de cozinha o Bao é considerado por todos um excelente amigo. Diz que o fornecedor dele vende ovas com tainha em redor. Ou ova com tainha dentro. De tão grande que são. O Mauro descobriu na cozinha uma marmita de ovas para o dia seguinte. A delegação de Blumenau foi de Kombi. O Lelo levou as roupas de frio e na volta o Mauro não solicitou e nem precisou para parar na estrada. O Daniel diz que o Pfau avisou em cima do laço. Capazzz. Explica ele que o Mano era o da vez, não se pronunciou, transferiu, se ligou pro Bao, que topou, embora o Bola já tava na agulha. Os aposentados do litoral já agendaram por conta do Mano a próxima em Balneário. Não por isso neste dia triste com o falecimento do Fred Furmann (sogro do Quico) para quem o Pfau e o Mano ergueram um brinde pela nobre trajetória do cidadão no desempenho com o copo. Pensando grande (pensão) oito mil dólares se foram pro barro na avaliação da Erica. Diz o Pfau que existiu um projeto estratégico do CLUBINHO para ter uma coroa grande de plástico ou de lata, muito linda, colorida, para a gente levar nos enterros. Esse projeto não vingou porque um de nós teria que ir na catatumba do freguês, na manhã seguinte, recolher a coroa, enlear num plástico e guardar na garagem de casa para o próximo. O Mano acha que certamente este projeto deveria ser reativado, mas na condição de contratarmos uma Empresa Funerária idônea (confiável), acho que deveria ser de Blumenau, para que no dia seguinte após o sepultamento deste ente querido, ela se encarregaria de recolher nossa coroa, levá-la até um lava jato, (que não poderá ser do Quico), fazer a devida faxina, com polimento de cera Simoniz (pois esta é mais durável), tendo o máximo cuidado de não deixar soltar as letras de condolências, e em seguida armazenar na própria funerária, que certamente será contratada para fazer a próxima entrega. Finalmente ainda acho que deveríamos colocar anúncios ou mandar e-mails para nossos colegas e fornecedores, oferecendo como aluguel e locação de nossa coroa, para todos os tipos de eventos. O Pedro está indo para o Espírito, Santo, Amém, dizem que deveria levar o Dr. Mano – de 30 anos de casamento com a Iara - até porque o lado oposto se comenta que está comprado. O Lelo sonha com o calor da cor da Bahia neste frio. Até porque o amigo Marcus de sobrenome como naipe de baralho, vendeu a água e agora o secos e molhados. Não necessariamente nesta ordem. O nome Pratagy é de uma praia em Maceió. Tipo de nome de prédio daquele cujo irmão exportava “neném”. Daí para a anedota do “dá como o dí” foi rápido. E o “nem raipu e nem dipilu, gasto tanto co dí”. O Lelo encontrou na praia uma – andarilha – que disse que quando nova viajou o mundo perto da boleia do caminhão. Trocando marcha certamente. Disse que enfileirando tudo o que entrou e saiu, daria para vir de Fortaleza a Balneário pisando nas alavancas de cambio. O assunto técnico foi o acidente do avião da Air France - vôo AF 447. Suspeitas de fogos caramuru – que não dão chabú” (de rima rica) e com características do serviço do Bin. O Bandeirante narigão achou cacos no mar. A caixa preta, que é laranja, não. Diz o Daniel que é só alugar um navio e levar todos para jogar flores ao mar. Não tem o que fazer. O Bola acha que o Ulisses podia ter boiado. Pois coisa bóia. É velhinha mas é boa, diz o Mauro, do seringueiro no mato tirando leite do pau achou uma aeronave da segunda guerra. Todas as soluções foram encaminhadas e a mais provável foi que o redondinho branco da Michelin deve estar boiando ainda. O Mauro fez a avaliação do sofá da sala onde constatou o uso de almofadas, as possibilidades via Embratel, as introduções via internet, os provedores e outras posições. Decoração toda feita na condição da visita se sentir na sensação de que “vaipravara”. Foi lembrada as histórias do tempo de namoro. Cunhado que cheirava os dedos, o peludo pelado cobrindo as pernas com a calça jeans, o polimento na porta para ver a sogra no tricô. São fatos fantásticos. Depois de definido com “propaganda enganosa” o Bailão do Lelo que o Lelo indicou esta desindicado. Dos trinta anos, além das propostas de sauna com a Neni, grande mesmo é expectativa pelo local. O Bola fará a inspeção. O Beaco - da Neuzinha Brizolla - e o lançamento do livro na lagoa foi lembrado. Patrocínio oficial. O Bola conta a do tentelho e o experimenta e morde o cabelo de milho. Que nem o dupla do Truk e goiaba - que queimavam na praça no Chille escapou. No marreta abre a janela e mostra o fumacê. Até para as mentiras interessantes do Horácio teve espaço. Reveillon no meio do ano. Protestos contra a empresa do “Presal”, que vai roubar das ações da Petrobrás aonde o Nei é sócio. Se lembramos com quadro de fotos de títulos – de atletas como o aviador de um dia - misterioso que se chama Bernadete e mora no Paraguai. Do “Quintino” - de Barcelar Soares – o mecânico de kart do Aderbauer e amigo do Cauneiru – Henry Rul que é de Louis Joseph. E daí fomos para os funerais e histórias da família, até a desagradável pontaria de polenta do Mauro na testa do Jorge. Chegamos até ao “Armando todas” e a mesquinha caixa de sapatos cheia de cheques. Em Rio Grande tem mais de dez práticos no porto que não sabem aonde enfiar a grana. Capazz. No Rio Grande certamente saberão aonde. Da literatura de banheiro o “kh é uma emoção profunda, a coisa bate na água e a água bate na tchbum”. Complementadas com histórias fantásticas das emergências do Mauro, com ataques de cachorros "cofap", rapidinhas e outros volumes de massa e imprevistos. Encerrando, alguns voltaram para casa a pé, outros de carro, com a promessa de estar novamente na próxima terça feira com histórias e estórias - cheias de verdade.


O Avião e o Tubarão.


( do alemão "dem Flugzeug und der Hai"


ou do original inglês " the plane and the shark")
Hoje o conto é de autoria do nosso traficante de aeronaves em mais uma das suas missões de translados quase impossíveis. A história merece registro. Já é roteiro de filme. No KA (carro da Ford) preto, vulgo “kuzinho” do Clube Aeropasto (Want to Want) foram representantes daquela entidade até Tubarão e buscar um avião tipo J3 – Paulistinha – de barguilha aberta e pistão de fora (pornô) – com bem voados 65 anos de idade – provavelmente prefixo 13 BIS – antecessor daquele usado pelo Sr. Dumont em Paris. A tal da “Nac” que é dona de tudo que voa, deu um verdadeiro presente de grego. 80 milhão para restaurar no Air Plane Veteran Club. De caminhão a sra. Aeronave - desmontada no antigo hangar - foi para carroceria e então inicia a cena. Um grupo de Tubarões gigantes e famintos cercam o hangar e dizem “daqui não sai nada”. O da “Nac” mostra os dicumentos. Chega a Peeme salta da viatura um elemento com colete cheio de radinhos e coisinhas. Otoridade. Não convence. Chega o Sargento. Fala grosso. Tira do caminhão. Não prende o Caminhão. Fica o avião. Não leva não. Cateiraço pra cá e pra lá. No meio do tiroteio de argumentos salta uma velhinha de pantufas e muito braba. “Oia aqui, rapazi, vou no meu carro buscar o revolvi” diz ela. Abre e fecha a porta do carro – “não vou pegar o revolvi ... agora”. Entre em cena o repórter “Bamby” do jornal - local. “Ui, larga, a aeronave é nossa”. Tudo pra delegacia. Liga e fala com o Juiz. Volta para o hangar. Fechado a cadeados gigantes. Chama a federal. (fundo musical trilha de James Bond) Chega um reluzente fusion no meio da confusium, preto e de dentro sai de terno preto e óculos escuros pretos um bofe branco de vinte e tantos anos. Um volume quadrado na bunda do rapaz esconde o equipamento. No seu lado o agente com letreiros amarelo em tudo – Toridade. Na testa, no ombro, na calça, nas costas. Sai não sai – vamos pro juiz. É forte o sotaque carioca, ... calé, meu ?. O avião aguarda nervoso e tremulo no hangar. Sentença definida o avião vai embora. Chega o abridor de cadeados. Aramezinho na mão e vapt. Segundos depois o Papaiz se abre todo. Sedentos os Tubarões não se conformam. A velhinha diz de novo , “oi qui rapazi, vou buscar o revolvi no carro. Não vou agora, não“, repete. E o caminhão finalmente parte com o avião para o seu destino. E o KA?. Ficou na delegacia. Volta pra lá, vamos antes comer uma pizza - ao lado - para comemorar – cercados de tubarões famintos novamente. Soco na mesa, ta resolvido e vamos embora. Na beerre a perseguição de camionetes gigantes para intimidar e amedrontar até que terminado o drama, os tubarões se deram como vencidos, segue a comitiva em viagem com o KA na mão e encerra o fato. Os políticos agora fazem a pressão - volta o avião – a pedido dos tubarões ferozes.